Hoje não confabulei nenhum plano. Não conheci ninguém. Não fui a lugar nenhum que já não tenha ido outras tantas e tantas vezes.
Não fui ninguém além de mim.
A única diferença entre hoje e nenhum outro dia foi uma ligação que recebi apenas. Telefone público. Ninguém disse nada.
Nem assim, pude fugir de mim. Eu sei quem era e você também imagina, não é? Mas eu não disse seu nome. Simplesmente para não deixar de ser eu mesma.
Teria que ser outra, outra que não santa e não puta. Outra.
E não faria sentido nenhum.
sábado, 21 de abril de 2007
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5 comentários:
Outra. Outro. Em nossas "crises de identidade", os nosso blogues vão dialogando. O seu com mais poesia e beleza, o meu, com mais descritiva sucessão. O meu post de hoje é como este seu de sábado. Aliás, só não o coloco como epígrafe do meu porque resultaria a epígrafe melhor que o texto principal.
Continua, Elka.
beijo
Aaaahhh, esse é outro de meus favoritos!!! =)
E o conto de verão, jamais será publicado? =P
Um beijo, prima q amo tantooo!
uahauauha
o conto de verão?
bem... preciso consultar as pessoas envolvidas nele para depois publicá-lo.
e talvez seja um pouco difícil para quem não conheceu a história.
mas veremos sim! quem sabe?
dois beijos prima que amo mais!
É literatura, mon amour! Ng saberá quem são as pessoas envolvidas a não ser elas mesmas, logo...
E creio q será ainda mais saboroso pra quem não conhece a história!
Beijo beijo!
Frau Waideman! Eu adorei esse!
Nossa,que legal...
Foi simples, mas ao mesmo tempo profundo.
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