sábado, 28 de abril de 2007

Ato 1 - Cena 4 / Poetisa sem asas

O destino já é sabido? Tudo o que serei, pensarei, farei, já esta escrito? Se sim, desejaria virar uma página para ver se te encontro no futuro de minha vida. Nossa vida. Tua vida incrustada nessa terra. Nessa mesma terra os meus pés não queriam estar.Quero voar! Que voar de mãos dadas com você! Mas não tenho asas. Eu tenho dois pés fincados nessa terra gravitacional, mas não tenho nenhuma asa.Tem algum anjo aí? Um anjo que queira andar? Que queira trocar suas asas pelos meus pés. Meus dois pés. Troco meus dois pés por uma asa só.Mas continuo rastejando...


7 comentários:

Rafael disse...

Eu tenho asas...

Eu passei por aqui ^^

Eu gostei!

Eu te adoro =**

Elcio Machado disse...

Lindo texto. A foto ilustrativa é bonita, mas sei de uma que ficaria perfeita. Lembra-se dela?
Beijos

Elka Waideman disse...

Rafael!
que bom que você "apareceu"...
delícia! então voaremos juntos, como sempre!
também te adoro muito.
beijosss

E Elcio, pena, não me vem a cabeça nenhuma foto. Qual será?
beijos a ti também!

Anônimo disse...

Elka, recorrente a metáfora da borboleta, das asas, do querer voar. Bonito.
beijo

Anônimo disse...

Elka, ah, perdoe-me pela falta de perspicácia, caso isso fosse perceptível, mas, eu sinceramente não alcencei o porquê do título do poema...

Há uma explicação que caiba a um desatento confesso?
beijo

Anônimo disse...

O anônimo aí de baixo sou o Juliano, esquecido de me identificar.
beijo

Elka Waideman disse...

Ah Ju, ri um bocado agora com a sua confusão de indentidade.. rsrsrs
bem... mantive o título antigo e quando fiz isso achei mesmo que pouquíssimas pessoas entenderiam. esse poema é parte da minha contribuição para uma peça escrita em conjunto no grupo de teatro que eu integrava. certo?
e eu sempre, sempre, sempre querendo voar!! rsrs
abraços!!