O que você disse da minha poesia, fez dela meu caminho até você. Escreveria a sangue se acabasse a tinta.
Se o caminho fosse de pedra, nos versos teria a força.
E se o caminho fosse longo, eu gritaria as palavras.
Mas se se perdesse no caminho, se me perdesse na memória, eu perderia a palavra no tropel das idéias.
E sempre me faltaria um final.
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19 comentários:
"Dá do coração cantar antigas solidões
e esse passado se tornar presente
em fim."
enfim.
Elka, tiras-te as palavras da minha boca, ou da minha alma. Há sempre mais pra dizer, as palavras nunca acabam quando amamos alguém. Aliás nunca chegam. Nem palavras, nem sinais, nem canções... olhares, são sempre pouco. Amores, esses amores... sentimentos tão bonitos. Não necessariamente amor fisico. Amor é sempre amor. Parabéns pelo dom da palavra.
eh tão bom saber q eu vou poder ler uma poesia sua sempre agora hehe, to morrendo de saudades, beijos, bom fim de semana
Sempre o bendito caminho, né. Lembrou-me: "(meu verso é sangue, volupia ardente/tristeza esparsa, remorso vão/ dói-me nas veias armago e quente/ cai gota a gota do coração(...)"
A palavra.
"E... Mesmo que ao final deste trajeto olhe para trás e veja marcas de só dois pés, então saberei que nos momentos difíceis foste tu quem me carregaste no colo."
Lembrei-me desta parte, de uma história que ouvi há muito tempo...
Juliano, farei apenas um comentário sobre seus tantos. Em todos quero dizer uma mesma coisa: obrigada por me compreender com palavras bonitas e um coração tão aberto. Fico emocionada...
Te amo.
Beijos de saudade
Daniel, me lembro dessa história. Ela aparece num dos dramas mais bonitos que assisti nesse ano todo "c.r.a.z.y.". Que casou em sentimentos em mim agora maravillhosamente com esse poema. e outros.
beijos!
Simone, que delícia "ver" você por aqui!
E digo que não é a questão apenas de não bastar as palavras. Mas por elas serem meu caminho, não quero deixar de seguir...
Obrigado pelo comentário e volte mais. Diga também o que sente.
beijo.
Elka, agora vou visitar mais vezes. Essas tuas palavras me levam para um lugar longe... onde as bruxas reinavam e mandavam. Bruxas boas e bonitas, sem aquelas caras feias e chapéus amassados. Vejo vc assim. Uma bruxa celta. Com o dom das palavras, mas tiradas de outras almas. Que bom q vc gostou da minha visita. Mas esse teu último trabalho é algo que me arrepia! Hj eu abri a janela e senti o frio entrar. Acredita que nem senti que o verão já passou? E vim te visitar outra vez. Beijinhos.
Querida Elka... fiquei muito feliz em poder dividir este lugar com vc, o lugar do poema.
Lembrando que o poema é maior que o poeta, tomo a liberdade de imprimir os seu poemas, para levar vc comigo em algumas aulas que ministro. Com isso, levo vc, sua alegria, sua tristeza, sua beleza para enfeitar e exemplificar o cotidiano....
Bjs
Má
757 vezes por dia.
Elka, nunca vou me cansar de dizer que esse pedaço da tua alma aqui escrita é das coisas mais lindas que li até hoje. Sem exagero e pieguices. Em 33 anos de vida, de muitas coisas que li e absorvi, essas palavras vão ficar aqui comigo pra sempre. Beijos e obrigada.
Simone, digo apenas: emoção.
faltaria um final pois nunca uma história(quando queremos)terá um. Acabando-se meios físicos para escrita seria possível que vc até no éter escrevesse perpetuando assim suas emoções(partilhadas ou não)
a idéia de que meus vermes farão em mim um desenho...
abraço
Todos os dias, sempre, leio e releio. Aqui não há palavras "doces". Aqui há almas emprestadas. Finjo e gosto de fingir que isto me pertence. Desde que li pela primeira vez esse poema, amadureci junto com ele. Não acha que ele cresceu? Mudou? Eu acho. Está diferente. Mas sempre cheio de intenções nas palavras. E foi por causa dele que tudo começou...
Simone, esse comentário me pegou tanto que agora tenho algo a dizer... mas nem sei o que...
Eu, o poema e Simone amadurecemos juntos, em relação.
Eu com a confiança, Simone com as perguntas e o poema com sua não-leveza.
Comeria um doce agora.
Tive que vir aqui agora, mergulhar nessa piscina de palavras, mergulhar em mim própria, nos meus próprios sentimentos e lembrar a mim mesma que não existe termômetro para medir sentimentos, não se compete pra ver quem ganha, quem chega primeiro, nesse jogo. Gosta-se, ama-se, tem-se afinidade e nada mais. O resto é resto. O que sentimos, só temos que dizê-lo, demonstrá-lo, ou guardá-lo com muito carinho e nada mais. E eu adoro gostar, seja de quem for, da maneira que for. Como bruxinha que vc é, sabe do que estou falando. Apesar das bruxas celtas estarem em extinção, ainda há algumas por aí. E eu tenho a sorte de conhecer uma. Suga almas e sentimentos, mas só para o bem. Hoje, eu amadureci mais um pouquinho. Batchufas.
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