Eu estava indo bem sem você
Agora é levantar e gritar
Sentar e chorar
Deitar e lembrar
E escrevendo aos calos
Eu estava indo lento sem você
Agora voltei a correr
Tropeçar
Doer
Topar o dedão
Quebrar a cabeça
E bater a cara nas portas sem abrir
Eu estava indo
Apenas indo sem você
Agora rumo
Agora sou mais feliz
Mais uma vez
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
10 comentários:
acho q essa diz um pouco de mim...
te amo!
essa caminhada.
Srta. Waideman, somos realmente muito parecidas... inclusive nesse aspecto...
acho tanta cumplicidade em você!
te amo muito também...
abraço apertado
quem escreveu "essa caminhada" não fui eu, não!
eu me referia ao poema, não tem nada de caminhada!! kkkk!
Roubei... juro q farei a citação..rs
adorei, tem tudo a ver com o dia!
beijos bonita!
Márcia
Fico feliz que tenha se encontrado por aqui, Márcia. :)
beijos!
eu sei que não foi você, minha prima. rs
e quem disse que havia sido? não entendi... o.O
respondi ao que você disse...
beijo
Este seu texto me trouxe desespero. Muito desespero. Conforme lia meu coração ia batendo com maior intensidade. É legal e interessante, mas eu não acho outros meios para explicar o quão desesperador pode ser quando este tufão vem sobre mim. É... eu também estava indo bem, "de repente, não mais que de repente"...
aaaah Daniel...
como você sabe, eu estou sempre apaixonda... e simplesmente adoro essa forma de desespero! preservo este com carinho...
Beijos
Engraçado como a poesia suscita sensações diferentes: por isso o gênio de Bandeira (pra ficar na palavra usada nos comentários) já adiantou: a poesia tem que fazer o leitor satisfeito de si dar o desespero.
Quanto ao poema, para mim, antes do desespero é a angústia resignada de afinal como e qual ir.
Postar um comentário