sábado, 30 de maio de 2009
Sábado na cuesta
Escorro pelas estradas
Acostamentos e quilômetros
Só caibo em pista dupla
Pois assim que segue:
Falta o materno
Pela serra do mar
O fraterno
Por uma tal Rondon
Falta a paixão
Pela cuesta do sertão
Que a saudade e a alegria
Se fazem de amantes
E aí que está o vento que nos balança
Na ponta do penhasco
E que nos faz agarrar
Com tanta força ao chão
(ou às nuvens)
A cada possuir
A cada dormir
A ir
E vir.
Hoje fiquei.
Acordei na manhã fria do meio do caminho.
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3 comentários:
Lindo poema!!!
Tocante.
Lembrei-me que o amor fraterno
entenderá à perfeição o quê e como
aqui se traduz em emocionante poesia.
Confesso que demorei um tanto, acho que gastei tudo o que tinha... hehe.
Lindo, lindo mesmo minha ermã. Sim, a minha ermã é com e.
Te amo!
Na Serra do Mar do esquecimento ainda paira um vagão cheio de dúvidas!
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