O amor não é temaPara as tantas poesias das prateleiras
Do quarto ou da sala
Nem dos sambas
Nem das valsas
O que dá ao poeta fome
É a saudade
Essa sim retalha a alma nas mãos
E as minhas já estão cansadas.
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Lendo, eu me alimento do mundo. Lendo-me, tu me alimentas de mim mesma.
É só que escrevo
É acompanhada que vivo
É em palavras que me vejo
É sentimento que vomito
Onde outros se estampam:
Diretoria
- Elka Waideman
- São Paulo, Brazil
4 comentários:
Mas não é uma saudade boa quando você sabe que a outra pessoa sente o mesmo? É boa, sim, falta o ar.
Ruim é essa aqui, que se sente sozinha.
Bonito, bonito...
Adorei essa apreensão da saudade.
Em termos de construção poética,
a última linha não está um tanto
sobrando? a mim deu a sensação
que ela quebra um pouco o ritmo.
Saudades é uma via de mão dupla e atemporal! Bate por vezes.
nossa! que coisa bonita!
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