Não se iluda, companheiro
A solidão não é passiva
Não se manda embora
Não se pede que exista
Ela vem
Quando se quer estar junto
Ela vai
Quando só o que se pede são alguns minutos
Mas veja meu amigo
A solidão não é de todo ruim
Às vezes é nela que sinto o quanto esperam de mim
Que percebo mundos ao meu redor
Entendo frases ditas e não ditas
Crio frases aflitas
Ela por si só não é nada
Depende de você
Estar ou não a desejá-la.
domingo, 25 de outubro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
Sábado na cuesta
Escorro pelas estradas
Acostamentos e quilômetros
Só caibo em pista dupla
Pois assim que segue:
Falta o materno
Pela serra do mar
O fraterno
Por uma tal Rondon
Falta a paixão
Pela cuesta do sertão
Que a saudade e a alegria
Se fazem de amantes
E aí que está o vento que nos balança
Na ponta do penhasco
E que nos faz agarrar
Com tanta força ao chão
(ou às nuvens)
A cada possuir
A cada dormir
A ir
E vir.
Hoje fiquei.
Acordei na manhã fria do meio do caminho.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Retalho de uma saudade
quinta-feira, 14 de maio de 2009
terça-feira, 12 de maio de 2009
Amar é tanta coisa
Amar é tanta coisa.
Hoje, para mim, é perceber
Que o cheiro da pessoa amada não é só um perfume no frasco
Nem só o suor bruto do corpo
Nem só o desodorante diário
É cheiro do corpo, cheiro da pele
Que fica no nosso corpo depois do amor
Que fica na nossa pele, um pouco de outra pele.
Hoje o amor é isso pra mim
É uma camiseta branca no chão do quarto
Que instintivamente botei na cara
E senti, com todo o ar dos pulmões
O cheiro do homem que amo.
Uma lágrima gorda ficou no parapeito dos olhos
Três batidas rápidas no coração
E a saudade mais bonita.
O amor pra mim está definido por hoje
É um pouco de perfume,
Um desodorante
Um pouco de suor
Pele
Um dia
Uma vida de saudade.
Hoje, para mim, é perceber
Que o cheiro da pessoa amada não é só um perfume no frasco
Nem só o suor bruto do corpo
Nem só o desodorante diário
É cheiro do corpo, cheiro da pele
Que fica no nosso corpo depois do amor
Que fica na nossa pele, um pouco de outra pele.
Hoje o amor é isso pra mim
É uma camiseta branca no chão do quarto
Que instintivamente botei na cara
E senti, com todo o ar dos pulmões
O cheiro do homem que amo.
Uma lágrima gorda ficou no parapeito dos olhos
Três batidas rápidas no coração
E a saudade mais bonita.
O amor pra mim está definido por hoje
É um pouco de perfume,
Um desodorante
Um pouco de suor
Pele
Um dia
Uma vida de saudade.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Re-conhecendo
Eu conheci pessoas que falavam sobre poetas
Argumentavam, contrapunham
Conheci também aquelas que sabiam tudo de poesia
Recitavam para tudo que houvesse vida
Conheci, e não me esqueço, alguns poetas
Fiz eu mesma algumas poesias...
Mas gosto mesmo é de conhecer
E reconhecer noutros
Que outrora já tenha conhecido
A beleza de se mostrar a poesia do laço, corrente ou fita
Desses, falo agora
Marcando e pontuando a diferença
Entre ser poeta
E viver poesia.
Argumentavam, contrapunham
Conheci também aquelas que sabiam tudo de poesia
Recitavam para tudo que houvesse vida
Conheci, e não me esqueço, alguns poetas
Fiz eu mesma algumas poesias...
Mas gosto mesmo é de conhecer
E reconhecer noutros
Que outrora já tenha conhecido
A beleza de se mostrar a poesia do laço, corrente ou fita
Desses, falo agora
Marcando e pontuando a diferença
Entre ser poeta
E viver poesia.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Um vão no peito
Brigas são vãos
Vão de amor
Vão de compreensão
De alento.
Vão de palavras
De risadas.
Brigas são valas
Abertas no peito
Angustiam
É buraco que lota
Ausência e falta
Das tuas mãos nas minhas mãos
Na minha boca dos teus dentes
No meu peito das tuas palavras
Ou não palavras
- é muito não.
Brigas são vis
São vãs
Vilãs,
De nós.
Quanto vão só num refrão
Quanto vento...
Vão de amor
Vão de compreensão
De alento.
Vão de palavras
De risadas.
Brigas são valas
Abertas no peito
Angustiam
É buraco que lota
Ausência e falta
Das tuas mãos nas minhas mãos
Na minha boca dos teus dentes
No meu peito das tuas palavras
Ou não palavras
- é muito não.
Brigas são vis
São vãs
Vilãs,
De nós.
Quanto vão só num refrão
Quanto vento...
segunda-feira, 2 de março de 2009
Cheiro Verde
É quase tudo como cortar o cheiro verde
É tudo meio assim...
Deve-se lavar bem
Deixar secar
Cortar devagar
Segurando bem
Assim é quase tudo:
Aos poucos se despedaça
Mas deixa sabor e cheiro
Deixa cor
É tudo meio assim...
Deve-se lavar bem
Deixar secar
Cortar devagar
Segurando bem
Assim é quase tudo:
Aos poucos se despedaça
Mas deixa sabor e cheiro
Deixa cor
domingo, 1 de março de 2009
Domingo de saudade
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