Hoje peguei minha velha pena
Mas a alma não quis escorrer
vazava toda pelos olhos, salina
Não sobrou uma gota à tinta
Não é preciso dissolver a alma
pra falar de poesia
Mas é preciso tê-la em banho-maria para sentir
Conte-me, querido:
- quanto chorou hoje?
Assim eu saberei o quanto de você ainda me resta
Assim escolherei entre
o amor, a morte, a ilusão
a dor, o corte, o coração.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
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10 comentários:
tava com saudades de novo...
é tão bom ver seus lindos cachos ruivos pela cidade...
beijos carinhosos
anônima rs
resta saber por qual das cidades...
saudades de mim ou da poesia?
beijo, querida anônima
Lindas palavras...linda como vc...=]
Saudade moça dos cachinhos ruivos!
É sempre um prazer ler os "pedaços de alma" que a Elka deixa por aqui. Supreende o seu talento, sensibilidade e o labor árduo na construção de seus jogos de palavras. Tudo muito delicado. Sutil. E melhor ainda sempre há uma possibilidade de se deixar entreaver(ou nos ver) nas entrelinhas. Pura explosão de talento e beleza. Aqueles que desfrutam de sua amizade são uns verdadeiros privilegiados. Amante da boa leitura. Da boa música e de um bom e prolongado papo. Vida eterna. Ave Elka! te saúdam os "centuriões"
é que eu fico tão sem palavra que viro até patética.
Prika!
saudade dos cachinhos dourados também!
sabe, minha linda caroline sempre acho que sou eu a boba...
Sabe que você me deixou intrigada... Seria possível sentir saudades de você e não de sua poesia? Ou ainda, seria possível sentir falta da sua poesia e não de ti?
Pena que seus cachos passaram tão rápido!
+ beijos
Caramba, Elka. Valeu a pena esperar para reler você. Que poema maravilhoso. Gostei demais, muito memso! Não sei bem o que dizer. Desse e do que está acima. Muito bons mesmo!
já disse...
que delícia de carinho, Tai.
beijo
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