Há dias que sou nula
Não amo ninguém
Deixo todos morrerem se dependerem de mim
E há dias que morreria por tantos
Que muito me querem mal
Morreria por poucos se preciso fosse
Morreria por algum deus
Hoje sou ímpar
E amo você
Minha mãe e meus irmãos
Minha gata
O menino que me ajudou a catar as coisas do estojo no pátio
E o sol
Nem deus nenhum nem a vida
Hoje eu não mataria.
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
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8 comentários:
como sempre lindo e tocante.
beijos estou com saudades
Ma-ra-vi-lho-so!
Elka, estava com saudades da maconha de todos os dias que nos faz filosofar! ahhahaha
Estou brincando, eu sei que seu pulmão é limpinho, é... quer dizer, você entendeu, né?!
Dias e mais dias que nos expoem à vivência de dias melhores e nos fazem aprender com os piores.
Saudades!
é John... mas nem sempre quero que seja lindo...entende?
mas obrigada pelos elogios, sempre!
beijos
entendi sim, Daniel!
mas o melhor é que não precisamos da maconha, nascemos assim mesmo... rsrs
e tenho aprendido muito por alguns dias que tem passado...
mas falta você passando por eles.
apareça!
beijo
Oi, Flore Flore!!
Elkinha, só uma pequena observação sobre esse seu texto: o verbo amar é transitivo direto, Flor! (na verdade ele é intransitivo, massss...) O único caso em que é usa-se a regência indireta é qdo alguém ama a Deus...
E hj amo o porteiro do prédio, q abriu o portão pra mim enqto eu vinha toda desengonçada com guarda-chuva, bolsa, blusa, garrafa d'água... rs.
beijocheiodesaudadequevaisermatadaemumasemanaaaa
veja se agora ficou certinho...
e obrigada pela dica!
abraço-forte-se-secar-a-chuva
Há diversos pátios onde se perderam as lembranças...
Elka, tem dias que as coisas são tão simples... pra que complicar, né? Ou se gosta ou não se gosta. Pra que ficar procurando sentimentos se não queremos tê-los? Amanhã gostamos outra vez. Beijos.
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