domingo, 23 de março de 2008

Nova Cidade

Cohab - Vila Paulista
Lotado
Eu em pé
o velhinho sentado
(com minha mochila nos braços)

É nesse sobe e desce
encontrões e mãos suadas
que conheço a cidade

Olho as novas pessoas
vejo as novas lojas
- qual essa rua, moço?
(achei o chaveiro)

E a cidade passa
Eu em pé, lotada.

11 comentários:

Tatiana Machado disse...

Poetizando as novas experiências, Elkinha?!
Muito bom.
Saudade de você.

Elka Waideman disse...

pra tentar deixar mais leve...

e saiba que as portas estarão sempre abertas aqui, viu?!
se quiser mudar um pouco de ares!

beijo, querida!

Elka Waideman disse...

pra tentar deixar mais leve...

e saiba que as portas estarão sempre abertas aqui, viu?!
se quiser mudar um pouco de ares!

beijo, querida!

Anônimo disse...

Saudades da Vila Madalena onde sentada na porta de casa via-se os coletivos a passarem no infinito da grande cidade. Passos tímidos e olhares atentos aos transeuntes...ao longe ouvia-se uma música meio que barulhenta vinda de uma radiola de ficha...

Elcio Machado disse...

:o)*

Siça disse...

E falta o cheiro da fumaça dos carros, o barulho das buzinas, o fervilhar de tanta gente na rua. A calmaria é coisa que pouco se vê por lá, né? Mas mesmo assim as vezes bate saudades, pois São Paulo é a minha terra, apesar de eu ter escolhido outra pra viver. E amar acima de tudo essas terras todas. Beijoca.

Anônimo disse...

E quando o velhinho teve que saltar em seu ponto a menina agradeceu e sentou-se no lugar vago e rapidamente sacou seu Fernando Pessoa. É possível isto?

Anônimo disse...

Ontem final de tarde e início de noite(após uma chuvinha pesada) entrando na Livraria Cultura o que deparo na primeira(estante-mostruário) ASSIS DE A a Z. Como não lembrar de vc?

Elka Waideman disse...

Sisa querida...
ainda que tenha fumaça e carros e muita gente e uma confusão formada, a nova cidade, a minha nova cidade, é Botucatu!
mas entendo que a Vila Paulista confundiu muita gente... mas é esse o ônibus que pego... quase todo dia.

beijos

Elka Waideman disse...

Ainda bem que não sou Assis, pois não gostaria de ser decifrada assim... rs
mas gosto quando em Fernando Pessoa, dentro de seus emaranhados, me decifro. seria possível. mas não veio o livro... esse ficou em Assis. A cidade dos três "esses"...

=**

Anônimo disse...

Tantos S. Tantas sinuosidades. Tanto tempo. Sempre haverá um Proust em Busca do seu Tempo Perdido em divagações ou poemas desmanteladamente azuis.