Lindos sapatos!
Linda testa e boas maneiras.
Lê Proust e Foucault.
Belo rosto e farta ceia.
Há quanto tempo minha mãe reza
para eu me casar
com moço assim trabalhador.
Ah! Mas não vou me apaixonar.
Ele combina as roupas, mamãe,
e as falas.
Ele mostra seus feitos orgulhoso
e reconta a prata!
Tem medo da morte e da vida.
Não sente fome nem sede
(nem fome de mim, nem sede de rede).
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7 comentários:
Elka, está muito intenso e impecável, como sempre!
Ah! Quando os sentimentos começam a vazar pelos dedos...
AH! eu só sei descombinar as roupas!
Uma palavrinha só: belíssimo.
Bravo!
beijos
Elka, vamos lá: esse tema é retomado em muitas e muitas histórias, e as palavras-chaves também. Apesar de introduzir Proust e Foucault, trocados os nomes próprios pouco sobrava do que já muito, e muito, e muito foi feito.
Juliano, que é um tema recorrente eu sei... mas achei que estava dando o meu toque pessoal a ele usando dos meus próprios desejos num parceiro, num romântico bem pessoal. talvez seja um universo muito feminino....rsrs
e a que palavras-chave você se refere no meu texto? não entendi.
beijos
Elcio, Elcio...
fico até emocionada quando você me elogia! rsrs
obrigada!
beijinhos!
Será que outra pessoa existe, tão imperfeita, capaz de nos preencher? Sim, imperfeita, por que perfeita ninguém quer. Combinar roupas e falas, cansa mesmo. Eu acho que sim. Pelo menos vai aparecendo de vez em quando... não é?
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