Meu samba é ritmado:
segue lento para te encantar
segue o pandeiro para te chamar
entra a cuíca para eu rebolar
bate o tambor pra teu peito reclamar
entra a voz, enfim, para te contar
que se eu danço assim
é só pra te fazer sambar.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
domingo, 10 de agosto de 2008
sábado, 9 de agosto de 2008
Querer
Quero dormir observada.
Quero fechar meus olhos tendo a certeza de que os teus seguem o caminho das suas mãos.
Quero mais uma vez a ponta dos dedos leves deslizando pela curva da minha pélvis.
Tua palma comprimindo minha lombar. Que sempre sabes, não sei como, ao doer.
Quero, antes de dormir, tua boca desesperada pelo meu ombro, me fazendo soltar um largo suspiro. E tua velha mania de perguntar “que foi?”. E meu jeito dissimulado de responder “nada”. E não era nada... mas te sinto curioso e gosto de te deixar assim.
Quero estar exausta para dormir. Que a chuva está forte lá fora e a cada trovão se vai um pouco do sono. Traz a solidão.
Quero nossa exaustão. Você descansando em meu peito e teu suor vazando pelas minhas laterais. E o leve arrepio que segue as gotas mornas...
Essa noite sou repleta de quereres. Desejo que me mata a fome.
Quero mais uma vez estar exausta do gozo. E dormir observada.
Não posso mais suspirar sem você me ouvir.
Deita aqui atrás de mim. Ama como sempre amou. E me olha.
Quero fechar meus olhos tendo a certeza de que os teus seguem o caminho das suas mãos.
Quero mais uma vez a ponta dos dedos leves deslizando pela curva da minha pélvis.
Tua palma comprimindo minha lombar. Que sempre sabes, não sei como, ao doer.
Quero, antes de dormir, tua boca desesperada pelo meu ombro, me fazendo soltar um largo suspiro. E tua velha mania de perguntar “que foi?”. E meu jeito dissimulado de responder “nada”. E não era nada... mas te sinto curioso e gosto de te deixar assim.
Quero estar exausta para dormir. Que a chuva está forte lá fora e a cada trovão se vai um pouco do sono. Traz a solidão.
Quero nossa exaustão. Você descansando em meu peito e teu suor vazando pelas minhas laterais. E o leve arrepio que segue as gotas mornas...
Essa noite sou repleta de quereres. Desejo que me mata a fome.
Quero mais uma vez estar exausta do gozo. E dormir observada.
Não posso mais suspirar sem você me ouvir.
Deita aqui atrás de mim. Ama como sempre amou. E me olha.
Assinar:
Postagens (Atom)